sexta-feira, 16 de março de 2012

Arquivos ufológicos de Barry Goldwater foram disponibilizados

Documentos relativos ao político tornam-se públicos. São mais de uma centena de páginas



Uma coleção com 143 páginas de correspondências do general e ex-senador do Arizona Barry Goldwater (1909-1998) sobre UFOs foi publicada, incluindo muitas cartas que falam sobre sua tentativa de obter acesso ao Blue Room [Salão ou Sala Azul] da Base Aérea de Wright Patterson, onde então foi informado pelo general Curtis Emerson Lemay (1906-1990) que não poderia entrar e certamente não iria a lugar algum por ali.

 Goldwater foi um dos grandes 'pais' do conservadorismo norte-americano

O aglomerado igualmente contém correspondências com ufólogos como Ronald Regehr, Dr. Steven Greer, Dr. James McDonald, Lee Grahan e Don Berliner, como também uma carta estratégica escrita a Goldwater por Marie Galbraith, que dirigiu o relatório preparado para Laurance Rockefeller em 1996.

Três documentos não originários da coleção foram adicionados para dar contexto aos da seção "Blue Room", um deles foi uma seção de artigo da revista New Yorker em 25 abril de 1988, onde Goldwater é citado mencionando que estava recebendo 100 chamadas por ano de pessoas lhe pedindo para olhar para os rumores da Sala Azul. O segundo consiste de um Ato para Liberdade de Informação (FOIA) - e sua respectiva resposta - feito pelo pesquisador Bill Moore para Base Aérea de Wright Patterson (WPAFB) sobre a Sala Azul.


Trecho dee artigo da revista New Yorker de 25 abril de 1988. Pode ser acessado em maior resolução clicando-se aqui

Faltante (que será adicionado em breve) está o documento "Blue Room Radar Scope" [Escopo de Radar da Sala Azul] que Moore obteve a partir da solicitação. Também deve ser incluída na coleção uma resposta de Goldwater a Graham em 1996. Muitas correspondências ufológicas foram arquivadas sob nomes de pessoas, então conforme forem surgindo novos registros, serão inseridos, do modo como os pesquisadores da coleção forem aprendendo a detectar e acrescentar tais arquivos.

Os documentos estão disponíveis para acesso público no seguinte endereço: http://www.presidentialufo.com/barry-goldwater-ufo

Segunda remessa


Outro arquivo com este tipo de informação relacionada com UFOs será disponibilizado. Esses registros contêm correspondências dele com gente famosa e indícios de que teriam se envolvido com o tema. Essas pessoas incluem o General Curtis LeMay que estava envolvido no caso Blue Room, Bobby Ray Inman - que supostamente teria liderado a engenharia reversa para o governo dos EUA -, Edward Teller e o ex-diretor da Central Intelligence Agency [Agência Central de Inteligência, CIA] Stansfield Turner.

O senador Goldwater serviu como general na Força Aérea dos EUA (USAF), foi o candidato republicano nas eleições presidenciais de 1964 e presidiu o Comitê de Inteligência do Senado. No dia 28 de março de 1975, escreveu as seguintes e interessantes palavras a um ufólogo chamado Shlomo Arnon: "A questão dos UFOs é algo que me interessa há muito tempo. Há 10 ou 12 anos, tentei descobrir o que havia nas instalações da base da Força Aérea em Wright-Patterson, onde estão guardadas as informações recolhidas pela Força Aérea. Minha solicitação foi compreensivelmente negada. O assunto continua classificado como ultrassecreto."

Scope de radar do Blue Room em 1956, obtido através do FOIA. Acesse-o em boa resolução clicando aqui

Mais tarde, Goldwater esclareceria o que quis dizer e revelaria ainda que, anos antes, ninguém menos que o general LeMay da USAF enviaria uma resposta furiosa ao senador pelo fato dele ter pedido para ver os dados secretos sobre UFOs, que boatos diziam estar em Wright-Patterson. De fato, muitos pesquisadores acreditam que lá estão até mesmo corpos preservados de alienígenas, além de equipamentos e tecnologia extraterrestres. Mais do que isso, LeMay diria a Goldwater, do modo mais duro possível, para que jamais sequer imaginasse levantar o assunto com ele novamente – "jamais!"

FONTE: Revista Ufo



quarta-feira, 7 de março de 2012

Óvnis: será que estamos sozinhos no Universo?

Relembre três quedas clássicas de discos voadores e confira uma análise de especialistas sobre a existência de vida alienígena



Você, provavelmente, já observou ou deve conhecer alguém que visualizou algum objeto estranho no céu e se perguntou: será uma nave alienígena? Casos misteriosos e mal explicados de óvnis (objetos voadores não identificados) surgem quase todos os dias. Este ano, em especial, tem registrado um aumento no número de ocorrências em todo o mundo, devido ao avanço da internet e a difusão de câmeras em celulares.

O crescimento no número de casos fez surgir várias correntes na internet que relacionam o fato com a mística profecia maia do fim do mundo. Muitos alegam que os povos maias receberam visitas alienígenas que previram algo extraordinário para o dia 21 de dezembro de 2012, data considerada “o dia do apocalipse”.

Mas, deixando a mística de lado, vamos relembrar três casos famosos de queda de óvnis e ouvir a opinião de especialistas para saber se é possível, ou não, que os humanos tenham feito contatos e utilizado a tecnologia alienígena a seu favor.

 Imagens de uma Autópsia de um suposto Extraterrestre, divulgado em 1995

O caso mais conhecido do mundo, com certeza, ocorreu em julho de 1947, em Roswell, no estado do Novo México, nos Estados Unidos. Naquela ocasião, um fazendeiro afirmou ter encontrado restos de um disco voador acidentado. Os destroços teriam sido recolhidos pelo exército norte-americano. A história, porém, foi desmentida pelas autoridades, assim como imagens de um vídeo que mostrava uma suposta autópsia em um alienígena, divulgadas em 1995 (foto acima).

Relatos de quedas de aeronaves alienígenas também aconteceram no Brasil (foto abaixo). A principal delas ocorreu em 20 de janeiro de 1996, na cidade de Varginha, no Estado de Minas Gerais. Autoridades brasileiras teriam capturado aeronaves de tecnologia alienígena. Uma criatura extraterrestre também teria sido avistada por três mulheres na cidade. O extraterrestre teria a pele marrom, olhos vermelhos e três chifres na cabeça. Os fatos, no entanto, não tiveram prova física e também foram negados pelo governo.


E.T de Varginia

Outro caso que ganhou bastante repercussão ocorreu em 1969, na antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), hoje Rússia (foto abaixo). Um objeto redondo e com sinais incompreensíveis em sua lataria teria sofrido uma queda na região de Sverdlovsk. O resgate teria sido filmado por membros da KGB (exército secreto soviético). As imagens teriam sido obtidas no mercado negro e divulgadas pela imprensa. O episódio, no entanto, foi classificado de “insustentável” e desmentido pelas autoridades.


Capturado do filme Conexão Russa

Mas seria mesmo possível que um fato tão extraordinário quanto a queda de um óvni pudesse ser desmentido pelas autoridades, ou simplesmente descartado por falta de provas? O ufólogo e editor da revista UFO, Ademar José Gevaerd, afirma não ter dúvidas de que discos voadores já foram capturados por governos. ”Retiraria apenas Sverdlovsk da lista, por falta de dados mais concretos. Há dezenas de casos em todo o mundo, muitos dos quais bem investigados e documentados, que nos permitem afirmar a queda de artefatos de produção extraterrestre em nosso planeta, nos mais variados países. Inclusive, os Estados Unidos têm se beneficiado da tecnologia extraída dos restos desses aparelhos. O Brasil foi contemplado com vários casos de quedas, sendo o de Varginha o mais notório deles, obviamente. Apesar de uma infundada campanha midiática contrária, o fato comprovado é que um objeto voador não identificado de origem não terrestre caiu naquela cidade mineira, e o que sobrou dele foi coletado pelos militares, assim como seus tripulantes – pelo menos dois – foram capturados já quase sem vida”.

Existe vida fora da Terra? Uma pergunta filosófica...

Se os alienígenas já são capazes de vir até para a Terra, por que os humanos ainda sequer conseguiram comprovar a existência de vida fora do nosso planeta? Com certeza é uma pergunta que muitos fazem. O primeiro astronauta brasileiro a viajar pelo espaço, Marcos Pontes, afirmou acreditar em vida alienígena. “Bem, no campo de pesquisa que temos atuado até o momento, que se trata do nosso Sistema Solar, ainda não encontramos nada. Agora, é certo que a ciência ainda conhece muito pouco do espaço. O fato de não termos encontrado nada até agora, seja vida bacteriana ou inteligente, não significa que não possa existir vida em outros locais. Existem muitos planetas e sistemas no Universo que ainda não conhecemos. Particularmente, acredito que a probabilidade é bem grande.”

Marcos Pontes ressaltou um ponto interessante, que é a questão da busca por vida. Apesar de as análises pelo Sistema Solar não terem dado resultado até o momento, a Nasa (Agência Espacial Americana) e a ESA (Agência Espacial Europeia) têm focado a atenção em Marte. No ano passado, ficou comprovada a existência de água no planeta vermelho (imagem abaixo mostra minerais que teriam se formado pelo fluxo de água). Existem em andamento projetos para que o homem possa viajar até Marte, justamente nos locais onde se localiza a água, para que a busca por vida seja feita. Contudo, os projetos enfrentam alguns problemas por causa da dificuldade econômica que o mundo tem enfrentado. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez corte atrás de corte no programa espacial americano, o que torna praticamente impossível estabelecer um prazo para que essa viagem se concretize.


Enquanto não surgem provas concretas da existência de vida alienígena ou até mesmo de discos voadores em nosso planeta, a mística dos assuntos extraterrestres deve continuar a fomentar a mente das pessoas. E um canal bastante utilizado para isso é o YouTube, de compartilhamento de vídeos. Diariamente, dezenas de vídeos sobre o assunto são postados dos mais variados pontos do mundo. Porém, são poucos os que têm alguma credibilidade ou validade científica. Muitos se tratam de simples “fenômenos meteorológicos”, montagens ou confusão com “balões e aviões”.

Gevaerd comenta o crescente número de vídeos e as facilidades das novas tecnologias. “Creio ser uma soma de fatores, entre os quais, predominantemente, a popularização da internet e das câmeras digitais, filmadoras ou câmeras, e aqui incluo os celulares. Os casos podem também estar aumentando em número, mas não temos como aferir, porque não há bancos de dados consistentes e globais que nos permitam garantir isso. Também creio que ao longo dos anos o YouTube se transformou, infelizmente, no repositório de todo o tipo de filmagens trucadas de UFOs, ou seja, produzidas com recursos de computação gráfica. Mais triste ainda é ver que a maioria dos usuários do serviço não tem o menor conhecimento técnico para discernir os vídeos verdadeiros [sim, também há muitos deles no site] dos falsos, e tem uma estranha compulsão para encaminhar imagens de qualquer natureza aos seus contatos, aumentando assim a disseminação de falsos vídeos.”

Mas, se um dia o “até agora não comprovado“ se tornar real, ou seja, um óvni cair na Terra numa região populosa, de modo que as autoridades não tivessem como esconder. Qual seria a reação da população? Gevaerd comenta. “É difícil prever, e isso variaria muito conforme a densidade demográfica da região povoada e de onde ela se localizasse [em que país, mais ou menos adiantado], mas creio que em maior ou menor grau, se um caso desses ocorresse em uma região qualquer do Brasil, e isso fosse observado pela população, às claras, haveria sim certo agito e preocupação, que poderia levar a uma atitude extremada. Mas isso ocorreria em qualquer caso, como com a queda de um avião na mesma localidade, por exemplo.”


Reprodução: NASA