sexta-feira, 23 de outubro de 2009

A BÍBLIA POR UMA VISÃO UFOLÓGICA - Parte 2

Já vimos aqui no blog da Comunidade Área 51 o artigo acima entitulado, mas a parte 1 deste artigo. Hoje veremos a parte 2 do mesmo.

Pedimos que leiam essa entrelinhas de forma bem minuciosa e capciosa, isso porque o pleno entendimento delas é fundamental para um pleno entendimento de todo o montante de informação que permeia esse tema tão controverso.
Fragmentos do Livro apócrifo de Enoc
Falaremos hoje de dois homens de fé inabalável e inquestionável. São eles: Enoc e Ezequiel.
Pois bem, certos livros acrescidos e outros retirados, como é o caso do livro de Enoc, que foi considerado apócrifo, ou seja, oculto, suspeito, pouco confiável. Enoc foi pai de Matusalém e, segundo consta, viveu 365 anos, cifra que simboliza o número de dias do ano solar. Seu livro mistura profecias apocalípticas e visões fantásticas.

ENOC
No cap.7, Enoc se refere á gigantes: “Assim que os Anjos, os Filhos do Céu, viram as filhas dos homens, tornaram-se enamorados delas e se disseram uns aos outros: “escolhamos mulheres da raça dos homens e tenhamos filhos com elas”. (...) E os “anjos” (cerca de duzentos), escolheram cada um uma mulher, e se aproximaram e coabitaram com elas. Ensinaram-lhes a feitiçaria, os encantamentos e as propriedades das raízes e das árvores. E suas mulheres conceberam e partejaram gigantes cujo talhe atingia 300 côvados, o que equivale a 132 metros. Devoraram tudo o que o trabalho dos homens pudesse produzir, e tornou-se impossível nutri-los. Voltaram-se então contra os homens, a fim de devorá-los. E começaram a se lançar sobre os pássaros, os animais, os répteis e os peixes para fartarem-se da sua carne e desalterarem-se com seu sangue”.

No Cap.,9 do livro de Enoc, existe uma versão própria do mito de Prometeu, ou seja, a transferência de conhecimentos aos terrestres por parte de alienígenas rebeldes.
“Viste o que Azazyel fez? como ensinou aos homens toda espécie de iniqüidades e como revelou ao mundo tudo o que se passa nos céus. Samyaga também ensinou aos homens a justiçaria, ele que colocastes acima de todos os seus companheiros. Juntaram-se ás filhas dos homens, pecaram com elas e tornaram-se impuros. Desenvolveram-lhes os crimes mais abomináveis. E as mulheres pariram “gigantes”. Mais adiante: “A Terra foi conspurcada pelos ensinamentos impuros de Azazyel. “Ele deve ser responsabilizado por todos os seus crimes”.
Prometeu

Às vezes, as referências a extraterrestres, na Bíblia, tornam-se ainda mais evidentes, como o relato do primeiro capítulo do livro de Ezequiel, onde se descreve a “Visão da Glória do Senhor”. A cena datada de 31 de julho de 593 antes de Jesus, e se passa junto ao rio Cobar, na Mesopotâmia, muito próximo à cidade de Uruc, onde Gilgamesh reinou há milênios antes...

Palavras do profeta Ezequiel:
“Encontrava-se eu entre os exilados, junto ao rio Cobar, quando os céus se abriram e contemplei visões (...); eu vi que um grande vento impetuoso vinha do Norte, uma grande nuvem envolta em claridade e relâmpagos, no meio do qual brilhava algo como se fosse ouro incandescente. No centro, aparecia a figura de quatro seres vivos. Tinham figuras de homens, cada um apresentava quatro caras e tinha quatro asas. Quanto às pernas, tinham pernas retas e patas como as de bezerro. Reluziam como o brilho do bronze polido (...). Cada um caminhava para frente seguindo ao sabor do vento, sem se voltar enquanto se movia (...). Os seres vivos coriscavam, parecendo raios”.
Concepção do que o profeta Ezequiel viu

Esta descrição reporta a uma realidade que parece muito distante de nossa compreensão. Mas ela pode estar mais próxima do homem de nossos dias do que dos homens do século 6 a.C. . Afinal, como seria descrito um astronauta contemporâneo que pousasse entre eles, depois de uma viagem pelo tempo? Foguetes instalados às suas costas não poderiam ser vistos como asas?
“Olhei para os seres vivos e vi que havia uma roda por terra, junto a cada um dos quatro seres. Quanto á forma e ao feitio, as rodas eram como o brilho do crisólito. (É uma denominação mineralógica do campo do berilo, de onde temos entre outras, a esmeralda, a água-marinha, por exemplo.). Todas as quatro tinham o mesmo formato. Eram como se estivessem encaixadas umas ás outras. Quando se moviam, podiam avançar em cada uma das quatro direções sem se voltarem enquanto moviam. As rodas tinham aros, e eu vi que um dos aros estava cheio de rebites ao redor. Quando os seres vivos se movimentavam, movimentavam-se também as rodas ao lado deles. Quando os seres vivos se elevavam do chão, as rodas se elevavam. Seguiam ao redor do vento (...). Acima das cabeças havia uma espécie de firmamento, esplêndido como cristal, estendido sobre as cabeças”.
O que são essas “rodas” com “aros” e “rebites”? O que Ezequiel quis dizer com o “espírito dos seres vivos estavam na roda”? Seria uma ingênua definição para “controle remoto?” E esse “firmamento” estendido sobre as cabeças dos “seres vivos”? Seria uma cúpula da nave espacial?
“Por baixo do firmamento estavam as asas estendidas, uma em direção à outra, sendo que duas delas cobriam o corpo. E eu vi o “rumor das asas”. Era como o rumor de muitas águias em movimento, como a voz do poderoso, como o som estrepitoso de um acampamento. Quando passavam, o pender das asas, o ruído vinha de cima do “firmamento”, que estava sobre as cabeças”.
Todo esse relato pode ser entendido como delírio de êxtase religioso, talvez sob a influência de algum alucinógeno (o que era muito comum naquele tempo). Por outro lado, este episódio pode ser também a simples descrição técnica de um veículo voador, segundo o ponto de vista de quem nunca tinha visto um antes.
O “firmamento” pode ser a cúpula da nave, algo aproximado á uma cabine de pilotagem. As “asas” se referem ao projeto da nave que lhe possibilita voar. As “asas enfim, que os quadros religiosos insistem em pintar cheios de pernas brancas, seriam a expressão utilizada por Ezequiel para se referir ao “motor” da nave. Se alguém acha isso completamente fora de propósito, é só continuar a escutar o referido: “águas em movimento”, “a voz do poderoso”, “o som de um acampamento” – estas seriam, provavelmente, as expressões utilizadas por um indígena para descrever a descida escandalosa de um helicóptero no centro de sua aldeia. As últimas frases do relato reforçam muito essa idéia de helicóptero: “quando paravam deixavam pender as “asas” (ou hélices) e o “ruído vinha de cima do firmamento” – justamente onde costuma estar o motor de um helicóptero, sobre a cabina.
Mas não vamos deixar as coisas mais confusas, imaginando que um helicóptero pousou na frente de Ezequiel, pois o “aparelho” em questão parece ser algo bem mais complexo e fora do nosso entendimento. Em seguida, Ezequiel conta que, “acima do firmamento” que estava sobre as cabeças, havia algo parecido com safira, em forma de trono, e sobre essa forma de trono, bem no alto, uma figura com aparência humana.
“E eu vi, como que um brilho de ouro incandescente, envolvendo-a como se fosse fogo, do lado de cima que parecia ser a cintura (...). Estava toda envolvida em esplendor. O resplendor tinha o mesmo aspecto do arco-íris que se forma nas nuvens em dias de chuva, tal era a aparência visível da “Glória do Senhor”.
Depois de dar algumas orientações ao atônito Ezequiel, o “Senhor” elevou-se de seu lugar. E era o ruído das “asas” dos seres vivos, que batiam umas nas outras, e o ruído das rodas junto delas, um estrondo. (Ezequiel, cap.3, vers.12 e 13). O Profeta então vai para o meio dos exilados judeus junto ao rio Cobar, e fica “sentado sete dias, atônito no meio deles”.