sábado, 6 de março de 2010

ALFREDO MOACYR DE MENDONÇA UCHOA

O general Alfredo Moacyr de Mendonça Uchoa foi um dos pioneiros da ufologia no Brasil, foi renomado estudioso desta e da parapsicologia, além de ter sido um contatado. Engenheiro geógrafo e civil formado pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro, oficial de engenharia do Exército e professor de cálculo vetorial e mecânica racional da antiga Escola Militar de Realengo. Foi também professor catedrático de mecânica racional na Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende, Rio de Janeiro. Cursou também a Escola Superior de Guerra.

Na área da ufologia, deixou as seguintes obras:
- Além da parapsicologia – 5.ª e 6.ª dimensões da realidade (Editora Horizonte, 1968);
- A parapsicologia e os discos voadores
– O caso Alexânia (Editora Grupo de Expansão Cultural, 1973);
- Cristo para a humanidade de hoje (Editora Horizonte, 1980);
- Mergulho no hiperespaço
– Dimensões esotéricas na pesquisa dos discos voadores (Editora Horizonte, 1981);
- Muito além do espaço e do tempo (Editora Thesaurus, 1983);
- Uma busca da verdade – Autobiografia (Edição do autor, 1995).

Nascido em Murici, Alagoas,no dia 21 de abril de 1906, é General do exército reformado, ex-diretor de ensino da Academia Militar das Agulhas Negras; profundo estudioso das filosofias esotéricas, ALFREDO MOACYR DE MENDONÇA UCHOA é reputado em Brasília e em todo o país como um dos brasileiros que mais a sério leva os fenômenos inexplicáveis por caminhos normais, tornando-se a maior autoridade do Planalto em Ufologia.

Academia Militar das Agulhas Negras

Para ele, as autoridades governamentais brasileiras estão cometendo um grave erro ao desprezar, sistematicamente, as possibilidades do Brasil, a exemplo de diversos outros países, estar sendo periódica e sistematicamente sondado e visitado por seres extraterrenos. O Ministério da Aeronáutica – afirma o general Uchoa – quando nega as aparições de OVINs ou UFOs, procura dar um tom de mistério, deixando entrever que está examinando e pesquisando o assunto. Na verdade não faz nada disso; não têm meios nem recursos tecnológicos; e não existe nenhuma preocupação em organizar um departamento específico para tratar da matéria. Com essa atitude, nossas autoridades abrem caminho para que se crie uma aura de mistério e de mistificação quando na verdade o caminho a ser seguido é outro. O momento atual da humanidade, os avanços da ciência e da tecnologia, não só permitem como nos obrigam a preocupações que, até agora, os mecanismos legais não conseguem provar e teimam em não aceitar.


O general “ufologista” afirma que a atitude do comandante da VASP, que denunciou de público ter sido acompanhado por um OVINI, é digna do maior respeito e deve ser levada a sério não só pela comunidade científica do país, mas de todos os segmentos privados e governamentais responsáveis que se interessam por assuntos maiores, na busca de explicações honestas.

A posição do comandante que denunciou o fato foi tão bem assumida, tão importante, que mexeu com os brios da comunidade brasileira como um todo, inclusive do poder. Ao que estou sabendo, existem pressões muito fortes para que ele modifique sua versão, e isso é inadmissível, porque coloca até dúvidas sobre o equilíbrio, sua idoneidade, quando, na realidade, o que deveria ser feito era investigar suas denúncias, aliando-se a muitas outras idéias semelhantes. A postura oficial, neste caso, se assemelha a da avestruz, que esconde a cabeça na areia para tentar fugir à realidade, quando, na verdade, essa verdade não pode ser ignorada. Enfático, o militar reformado – e que criou e dirige em Brasília, o Centro Nacional de Estudos Ufológicos – diz que no seu caso, não se trata de acreditar ou não na possibilidade de existência de vida inteligente fora da Terra.  

“Eu vou mais longe. Já constatei; já vi; já conversei com seres extraterrenos”. Tenho inclusive livros escritos sobre o episódio”, diz. E continua, “num dia em 1970, num sítio localizado em Alexania, interior de Goiás, perto de Brasília, um disco baixou, conversei demoradamente por telepatia com seus tripulantes. Eram pessoas de aparência normal, que viajaram em poucos minutos, 800 mil anos luz na sua expedição à Terra. E eles voltarão”. Destaca ainda o militar – autor de quatro livros sobre a vida no universo e ensaios místico-religiosos – que não foi esta a única vez a manter contato com seres de outros planetas, ou “invasores”. Segundo ele, os tipos físicos são variados, não existe um denominador comum como também são múltiplas as suas origens e graus de inteligência. “Do sistema solar”, diz o general que, em princípio, além da Terra apenas Júpiter e Vênus parecem dispor das condições essenciais para a manifestação da vida de inteligência superior. “Mas fora do sistema solar existe um universo inteiro e imenso, palpitante de vida inteligente. Nós não podemos mais continuar essa atitude até mesmo hipócrita e egoísta, de que somos privilegiados. Pelo contrário. Entre as espécies inteligentes no universo, o homem ocupa degraus inferiores. Agora é que o homem está despertando para a vida espiritual e, a partir daí, explicações muito importantes serão encontradas, inclusive a respeito da nossa origem humana, científica e religiosamente não explicada com as leis atuais disponíveis, a ciência não consegue explicar nada. Mas também não consegue provar serem classificadas apenas como fantasmas. São reais demais para que não acreditemos nelas”.


Na Serra do Roncador, altura no município goiano de Alexania, o General Uchoa tem um sítio já há algum tempo demarcado, apto a receber naves e pessoas extraterrenas, que ele garante que virão. Não se trata de um campo de pouso; não tem pista. Também isto não é necessário, pois as naves siderais não necessitam disso para operarem.

Sua explicação para o alto gabarito da ciência fora do espaço da Terra é a de que não se pode conceber superioridade alguma da mente humana, haja visto os problemas com os quais a espécie vem se defrontando há muito tempo e não encontrou saídas ainda. A inteligência bem mais desenvolvida do que a nossa, manifestada pelos seres extraterrenos que tem vindo até nós, pode ser explicada por um fato apenas: “O seu domínio completo sobre a lei da inércia, que permite o deslocamento físico do corpo a distâncias que ultrapassam os limites da nossa imaginação, e a velocidades fantásticas com as quais o homem nem sequem sonhou. A convicção que temos é a de que os homens de outros planetas, de outras galáxias, penetram em tudo com profundidade, desde a física, a biologia, a psicologia e a religião, podendo mais tarde, quando forem estabelecidos canais diretos de comunicação, influenciar para a elevação do homem, ressaltando ainda mais a capacidade humana da criação. Estamos ainda no começo, no limiar da nossa evolução espiritual”.

A VIDA DO GENERAL UCHOA VIROU FILME CURTA METRAGEM
“O general Uchoa e os discos voadores”

Direção: Patrícia Saldanha*
Documentário, cor, digital, 19min39, DF, 2009

SINOPSE:
No início dos anos 70, em Brasília, Alfredo Moacir de Mendonça Uchôa, general e estudioso de fenômenos paranormais, liderava um grupo de pesquisadores na tentativa de comprovar a presença de objetos voadores não identificados em nosso planeta. Durante cinco anos realizou pesquisas na fazenda Vale Rio do Ouro, no município de Alexânia (GO), distante 95 km de Brasília. A experiência levou o general a escrever livros, proferir palestras e a tornar-se um dos mais renomados representantes da ufologia nacional.

Elenco: Paulo Roberto Uchôa, Fabrício Pedroza, Nazaré Pedroza, Wilson Geraldo Oliveira, Jerônima Beck, Gilná Moyses, Roberto Beck e General Uchôa.
Produção executiva: Gilná Moyses  
Roteiro: Anelise Martins, Gilná Moyses e Patrícia Saldanha  
Fotografia: Jorge Daniel Moyses Jr. e Patricia Saldanha  
Montagem e som: Jorge Daniel Moyses Jr.  
Direção de arte: Patrícia Saldanha  
Trilha sonora: Paulo Roberto Uchôa  
Música original: Mantra "El Morya"  
Produtora: Patrícia Saldanha*
 
(*) Patrícia Antoniazzi Saldanha nasceu em Porto Alegre, RS, em 1961. Formada em Jornalismo pela PUC/RS em 1983, já trabalhou como repórter e redatora em jornais, revistas, agências de notícias e rádios. Amante da sétima arte desde muito cedo, somente aos 40 anos decide abraçar o sonho de ser uma realizadora. Sua formação na área foi construída em vários cursos e oficinas de realização audiovisual, com destaque para a especialização em cinema na Universidade Tuiuti de Curitiba (PR), em 2003/2004 e no curso de aperfeiçoamento em cinema documentário na Escola Internacional de Cinema e TV (eictv) de Cuba, fevereiro de 2008. Primeiro filme da diretora.
 
Obs.: O conselheiro especial da Equipe UFO, ROBERTO BECK, atua nesse curta metragem sobre general Uchoa.
Clique aqui e saiba mais

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